Mamografia de rastreamento e mamografia diagnóstica: qual a diferença?

O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo. No Brasil, esses indicadores correspondem a cerca de 25% dos novos casos a cada ano e a melhor forma de prevenir essa doença é fazer os exames periódicos.

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O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo. No Brasil, esses indicadores correspondem a cerca de 25% dos novos casos a cada ano e a melhor forma de prevenir essa doença é fazer os exames periódicos.

Mamografia: entenda o que é

Trata-se de um exame radiológico, ou seja, um raio-x, que tem a finalidade de identificar as estruturas habituais da mama, como por exemplo: glândulas mamárias, tecidos conectivos, ductos mamários, e através de alterações anatômicas pode-se identificar lesões benignas (que não oferecem certo risco) ou até mesmo possíveis lesões malignas que podem indicar um diagnóstico não favorável ao paciente.

Mamografia de rastreamento e mamografia diagnóstica: qual a diferença?

A mamografia de rastreamento, ou de rotina, é o exame que é feito em mulheres que não tem nenhuma queixa, mas fazem periodicamente com a finalidade de, eventualmente, encontrar alguma alteração ou lesões cancerígenas.

A mamografia diagnóstica é motivada por alguma alteração, sinal de lesão e/ou sintoma que a mulher tenha, pode ser caroço, ondulação, alteração no pigmento da pele e outras anomalias que não seguem o padrão normal da mama ou do mamilo daquela paciente e, a partir disso, será investigado o possível diagnóstico, benigno ou maligno.

Os dois tipos de mamografia, a diagnóstica ou a de rastreamento, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são exames indicados para uma população de mulheres de 50 a 69 anos que tem maior incidência de lesões malignas.

A importância do diagnóstico precoce

Na década de 1950, nos Estados Unidos, o autoexame das mamas surgiu como estratégia para diminuir o diagnóstico de tumores de mama em fase avançada. Ao final da década de 1990, ensaios clínicos mostraram que o autoexame das mamas não reduzia a mortalidade pelo câncer de mama.

A orientação é que a mulher realize a autopalpação/observação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem nenhuma recomendação de técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. É necessário que a mulher seja estimulada a procurar esclarecimento médico sempre que perceber alguma alteração suspeita em suas mamas e a participar das ações de detecção precoce do câncer de mama.

No Brasil, conforme revisão das Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, publicada em 2015, a mamografia é o método preconizado para rastreamento na rotina da atenção integral à saúde da mulher. A mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade do câncer de mama.

Por isso, declare seu amor para si mesma, um toque que pode salvar sua vida!

Referências:

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Controle do câncer de mama: documento do consenso. Rio de Janeiro, 2004.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Rio de Janeiro, 2015.

 

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