Vacina contra Covid-19: a corrida pela imunização

A vacinação, por meio da imunização em massa, pode prevenir a morte de 2-3 milhões de pessoas no mundo. São alvo dessa solução doenças, como difteria, tétano, coqueluche, influenza, sarampo e através dela, podemos interromper pandemias como atual, Covid-19 (SARS-CoV-2).

A vacinação, por meio da imunização em massa, pode prevenir a morte de 2-3 milhões de pessoas no mundo. São alvo dessa solução doenças, como difteria, tétano, coqueluche, influenza, sarampo e através dela, podemos interromper pandemias como atual, Covid-19 (SARS-CoV-2).

As vacinas agem treinando e preparando as defesas naturais do corpo (sistema imunológico), para reconhecer e combater os germes (vírus e bactérias) que os atacam.  Caso a pessoa seja exposta a esse germe, seu corpo reagirá imediatamente para destruí-lo, evitando assim a doença.

Existem vacinas desenvolvidas para a prevenção de mais de 20 doenças fatais e o trabalho está em andamento para também tornar a Covid-19 uma doença evitável por meio de vacina. Atualmente, foram registradas na OMS mais de 169 vacinas como candidatas ao combate da Covid-19, sendo 26 delas em fase de teste em humanos (Fase III).

A Anvisa aprovou no Brasil quatro estudos para vacinas contra Covid-19. Os testes estão sendo conduzidos em voluntários, principalmente em profissionais que estão na linha de frente no combate ao vírus.

Geralmente as vacinas levam décadas para serem desenvolvidas, mas com o atual momento que estamos vivendo, com esse vírus altamente contagioso e que levou à morte de mais de 900.000 pessoas no mundo, vê-se a necessidade de acelerar em tempo recorde a corrida para a obtenção da vacina contra a Covid-19.

Mesmo com a necessidade emergencial, há um rigor mínimo necessário para garantir a segurança e comprovar a eficácia da vacina no maior número de pessoas possível, pois elas precisam produzir anticorpos neutralizantes do vírus suficientes e de forma prolongada.

Segundo William Petri, cientista médico e especialista em doenças infecciosas da Universidade da Virgínia nos Estados Unidos, há motivos suficientes para acreditarmos que a vacina será desenvolvida com êxito.

De acordo com o cientista, em 99% de todos os casos positivos para Covid-19, os pacientes se recuperaram da infecção e o corpo eliminou o vírus. Isso demonstra que o nosso sistema imune consegue reagir de forma natural, diferentemente do HIV.

A Covid-19 não sofre mutação da mesma maneira que o HIV, tornando viável o controle pelo sistema imunológico ou através da imunização, motivo pelo qual podemos permanecer otimistas em relação ao sucesso vacina contra a Covid-19.

Alguns países, como Inglaterra e Estados Unidos, já iniciaram a vacinação de pessoas do grupo de risco e de profissionais da saúde que estão linha de frente do controle à pandemia, e no Brasil, as vacinas Pfizer e Coronavac ainda dependem da aprovação emergencial da Anvisa. Após a liberação da Anvisa, a previsão é de cinco dias para começar a vacinação em grupos prioritários: profissionais da saúde, pessoas de 75 anos ou mais e indígenas a partir de 18 anos.

Vale ressaltar que as vacinas podem prevenir o contágio do vírus, porém os cuidados devem continuar. Mesmo após a vacina, a população deverá manter o distanciamento social, evitar aglomerações, lavar as mãos frequentemente e higienizá-las com álcool gel e usar máscara.

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Fontes:

https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/covid-19-vaccines

https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/08/brasil-possui-quatro-estudos-clinicos-de-vacinas-contra-o-coronavirus

https://theconversation.com/9-reasons-you-can-be-optimistic-that-a-vaccine-for-covid-19-will-be-widely-available-in-2021-144277?utm_source=twitter&utm_medium=bylinetwitterbutton

https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/08/brasil-possui-quatro-estudos-clinicos-de-vacinas-contra-o-coronavirus

                                                                                 

 

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