O que é uma micropipeta e como podem ser utilizadas?

Pipeta é um dos produtos mais utilizados em um laboratório devido seu papel de medição e transferência rigorosa de volumes líquidos. Saiba mais!

Pipeta é um dos produtos mais utilizados em um laboratório devido seu papel de medição e transferência rigorosa de volumes líquidos.

Micropipeta são equipamentos de laboratório utilizados na manipulação e transferência de líquidos. Possuem diversos modelos e volumes e se diferenciam pela precisão, aplicação e conforto.

As micropipetas se dividem em dois modelos, monocanal e multicanal (8 ou 12 canais), no caso das micropipetas multicanal elas sempre serão de volume variável e o modelo monocanal pode ser de volume fixo ou variável.

O primeiro passo é escolher o modelo de micropipeta  a ser usada:

  • Volume fixo, modelo que manipula e transfere um único volume,
  • Modelo variável, modelo que manipula e transfere diferentes volumes de acordo com a faixa de volume variável deste modelo.

Um dos pontos básicos de uma boa micropipeta é a questão ergonômica, pois permite ao profissional ter segurança na manipulação com firmeza para executar os movimentos de sucção e dispensar a amostra ou reagente com precisão.

Mostraremos na figura abaixo as partes de uma micropipeta para identificar qual é a sua funcionalidade:

 

Micropipeta

Um ponto importante a frisar é que para utilizar uma micropipeta é indispensável que seja usada em conjunto com ponteiras no momento da análise. Algumas ponteiras possuem características específicas que influenciam diretamente no resultado da pipetagem, como, por exemplo: o encaixe; a qualidade do material da ponteira, evitando deformações e obtendo volumes errados; o ângulo de pipetagem, respeitando a posição vertical, lembrando que a aspiração em ângulo de aproximadamente 60º pode ocasionar um incremento 0,7%, o que visivelmente é muito pouco, mas pode ser um erro sistêmico ampliá-lo na medida em que se realize novas micropipetagens ou que se realizem em diferentes diluições no experimento.

No geral, para serem efetivas, as micropipetas devem conter no mínimo as seguintes características:

  • Exatidão na transferência de pequenos volumes líquidos em análises clínicas.
  • Serem fabricadas em formato anatômico.
  • Botão de pipetagem rotacional, para praticidade e precisão no ajuste do volume variável.
  • Botão ejetor da ponteira, com design especial e isolado da área de pipetagem, para maior segurança.
  • Display numérico para visualização do volume requerido.
  • Câmara de isolamento para diminuição de transferência do calor, causado pela pressão das mãos, em pipetagens de longo período.
  • Codificadas por cores para diferenciação e fácil identificação de volumes.
  • Certificadas e calibradas individualmente pela fábrica, garantindo rastreabilidade por número de série.
  • Cone inferior autoclavável.
  • Garantia do fabricante e manual de instrução de uso.

 

Fonte:

Lemgruber APM, Presgrave OAF, Presgrave RF, Alves EN, Silva RS, Gimenes I, et al. Influência do erro de micropipetas na dosagem espectrofotométrica do ensaio de endotoxina bacteriana (LAL cromogênico) aplicável a produtos sujeitos à Vigilância Sanitária. Rev Inst Adolfo Lutz. São Paulo, 2011;70(3):368-72.

Labor Import – Manual de Instrução de uso de Micropipetas

 

Total
0
Shares
Artigo anterior

Vacinas e sua importância na imunização de algumas doenças

Próximo artigo

A Guerra na Hora de Dormir

Posts relacionados