Tubos para coleta de sangue

Conheça a finalidade desse produto essencial em um laboratório de análises clínicas!

Os tubos para coleta de sangue podem ser de diversos tipos, contendo diferentes características, para viabilizar um processo pré-analítico adequado e eficiente dentro de um laboratório.

No mercado, é possível encontrar tubos específicos que permitem cada laboratório adequar-se em sua rotina, de acordo com o planejamento de custos, qualidade, matéria-prima e preferência no momento de coleta venosa.

Além disso, os tubos podem ser: a vácuo ou não, de plástico ou vidro, de volumes variados conforme os pacientes (neonatos, pediátricos, adultos e idosos), secos e heparenizados, com ou sem anticoagulantes, com ativadores de coágulos, com medicamentos específicos ou apenas um tubo de ensaio simples, que pode ser utilizado para manipulação e uso.

Com o tempo, os tubos de coleta aprimoraram-se consideravelmente e, como exemplo, o tubo de ensaio, deu lugar ao tubo de coleta a vácuo, que pode ser de vidro ou de plástico, e que já são fabricados com o volume exato correspondente ao aditivo determinado ao exame solicitado, preservando a qualidade da amostra. Sendo assim, os índices de recoleta, os erros pré-analíticos e a rapidez no atendimento, além da segurança ao profissional de saúde, anunciados de acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (2015) são reduzidos e, em alguns laboratórios, zerados quando aplicados treinamentos e capacitação aos funcionários de maneira efetiva.

A diferença entre os tubos de coleta de sangue a vácuo, de vidro e de plástico, é apenas a matéria-prima, apesar de o vidro ter risco de quebra durante o manuseio e o transporte; mas aplicando um protocolo de cuidado adequado e seguro, não há motivos para o laboratório não usar vidro. Salientamos também que ambos NÃO indicam reprocessamento e o descarte deve ser imediato após o uso.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso são mencionados alguns tipos de análises, sendo as mais comuns: Bioquímica e Sorologia (Soro ou Plasma Total), Hematologia (Sangue Total com EDTA), Glicemia (Plasma com Fluoreto de sódio) e Coagulação (Plasma com Citrato de Sódio), mediante a coleta em tubos determinados universalmente por cores correspondentes aos anticoagulantes jateados nas paredes dos tubos.

Ordem de coleta
Ordem de coleta

Independentemente de o mercado diagnóstico deter inúmeros produtos diferenciados que promovem uma barreira entre qualidade e custo, é necessário que a Instituição determine o protocolo que melhor se adeque à rotina dos funcionários e dos pacientes, encontrando um equilíbrio entre segurança e eficiência nos resultados laboratoriais.

Referências Bibliográficas: Manual de Coleta de Sangue – SBPC, 2015

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