Teste Rápido

Hepatite B – um grave problema de saúde pública

O vírus da hepatite B (HBV) é transmitido, principalmente, por vias parenteral e sexual. O resultado dessa infecção é uma complicada interação hospedeiro-vírus, que pode resultar em uma doença aguda sintomática ou em uma doença assintomática. Os pacientes podem se tornar imunotolerantes ao HBV ou desenvolverem um estado de portador crônico. Saiba mais!

Hepatite B

A hepatite B é um grave problema de saúde pública. Estima-se que 350 milhões de pessoas, ou seja, 5% da população mundial sejam portadores dessa virose. Admite-se que a infecção evolui para a cura em 90% a 95% dos casos e para o estado de portador crônico nos outros 5% a 10% restantes; a infecção persistente pode resultar também em cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular.

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O vírus da hepatite B (HBV) é transmitido, principalmente, por vias parenteral e sexual. O resultado dessa infecção é uma complicada interação hospedeiro-vírus, que pode resultar em uma doença aguda sintomática ou em uma doença assintomática. Os pacientes podem se tornar imunotolerantes ao HBV ou desenvolverem um estado de portador crônico.

Diagnóstico

O diagnóstico laboratorial da hepatite B é feito através da detecção dos constituintes do vírus, nas diferentes fases evolutivas da infecção, através de testes sorológicos (pesquisa de antígenos e anticorpos) e moleculares (pesquisa qualitativa e quantitativa do DNA viral). Várias técnicas são empregadas no diagnóstico sorológico, contudo, as mais utilizadas atualmente são os ensaios imunoenzimáticos (ELISA) e a quimiluminescência e teste rápido.

Teste RápidoNa hepatite B aguda, o tratamento deve ser sintomático com antitérmicos e antieméticos, quando necessário, e hidratação preferencialmente por via oral. Outra recomendação importante refere-se à abstenção de fármacos de metabolização hepática. Em caso de prurido intenso podem ser utilizadas resinas sequestradoras de sais biliares como a colestiramina. Medidas terapêuticas de cunho dietético e repouso absoluto não demonstraram benefícios comprovados no processo de evolução clínica da doença.

A vacina contra a hepatite B, desenvolvida a partir da utilização de métodos de engenharia genética, é recomendada para todas as crianças e recém-nascidos, e aos adultos considerados sob risco como os profissionais de saúde, hemofílicos, nefropatas, entre outros. São três doses aplicadas por via muscular: a primeira no momento da consulta e as duas seguintes – segunda e terceira – um e seis meses após a dose inicial. Para os profissionais de saúde com grande risco de exposição, há indicação de um reforço a cada cinco anos. A vacina é altamente imunogênica e protetora, de fato, uma série completa de três ou quatro doses confere uma resposta protetora em mais de 90% dos adultos e em mais de 95% das crianças e adolescentes.

Referências:

FERREIRA, M.S. Diagnóstico e tratamento da Hepatite B. Revista da sociedade brasileira de medicina tropical 33(4):389-400, JUL-AGO, 2000.

LOPES, T.G.S L.; SCHINONI, M.I. Aspectos gerais da hepatite B. R. Ci. med. biol., Salvador, v.10, n.3, p.337-344, set./dez. 2011.

SILVA , A.L.; ET AL. Hepatites virais: B, C e D: atualização. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2012 mai-jun;10(3):206-18.

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