Luvas de procedimentos

As Luvas de procedimentos são utilizadas para promover barreira microbiológica e diminuir a contaminação de microrganismos em ambientes assistenciais, como laboratórios, clínicas, hospitais ou em qualquer outro qualquer outro tipo de contato que cause risco biológico para a saúde pessoal ou profissional.

As Luvas de procedimentos são utilizadas para promover barreira microbiológica e diminuir a contaminação de microrganismos em ambientes assistenciais, como laboratórios, clínicas, hospitais ou em qualquer outro qualquer outro tipo de contato que cause risco biológico para a saúde pessoal ou profissional.

São indicadas para procedimentos não invasivos, por não serem estéreis, quando utilizadas independente da finalidade, o profissional deve calça-la por técnica fundamentada na literatura, a fim de evitar contaminação e da mesma maneira, ter cuidado e atenção no momento de retirada para ao invés de ser um produto de proteção não se tornar um produto que cause problemas.

Conheça a técnica correta para calçar e retirar as luvas de procedimentos, de acordo com as Recomendações sobre o uso de luvas em serviços de saúde – Secretaria do Estado de São Paulo / Divisão Epidemiologia Hospitalar.

 

Como calçar luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

Como remover luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

Colocação de luvas estéreis

  1. Faça a higiene das mãos com produto alcoólico ou água e sabonete.
  2. Avalie a integridade do pacote da luva. Sobre uma superfície limpe a seca, segure o pacote primário (não estéril) pelas bordas superiores e abra-o completamente até a exposição completa do pacote secundário (estéril). Tenha cuidado para não tocar no pacote secundário.
  3. Coloque o pacote sobre a superfície, abra-o pela parte externa, de modo a desdobrar o papel e mantê-lo aberto. Tome cuidado para não tocar nas luvas.
  4. Use o polegar e o dedo indicador da mão dominante, segure cuidadosamente a borda do punho dobrado da luva da mão não dominante.
  5. Deslizar a outra mão na luva num único movimento, mantendo a manga dobrada ao nível do punho.
  6. e 7. Com a mão enluvada, pegue a outra luva e deslize os dedos no punho da outra luva.
    8-10. Em um movimento único, deslize a luva na mão não enluvada. Lembre-se de não encostar a mão já enluvada na mão não enluvada. O contato da mão enluvada com a mão ainda sem luva, ou com qualquer outra superfície, caracteriza quebra de técnica asséptica e requer a troca de luvas.
  1. Caso necessário, após a calçar luvas em ambas as mãos, ajuste os dedos e espaços interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas confortavelmente.

12-13. Desdobrar o punho da primeira mão enluvada deslizando suavemente os dedos da outra mão no interior da dobra, certificando-se de evitar qualquer contato com uma superfície que não seja a superfície exterior da luva (a quebra de técnica asséptica requer mudança de luva).

  1. As mãos enluvadas devem tocar dispositivos exclusivamente estéreis ou área do corpo do paciente previamente preparada para procedimentos assépticos.

Remoção de luvas estéreis

15-17. Segure a luva na região dos punhos e retire a primeira luva puxando-a em direção à ponta dos dedos (não remover completamente).

  1. Com a mão parcialmente enluvada, segure a região do punho da mão oposta e puxe-a em direção à ponta dos dedos.
  2. Remova a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em contato com a região interna da luva.
  3. Descarte as luvas em lixo infectante.
  4. Realize a higiene das mãos após a remoção das luvas.

Após o uso, as luvas devem ser descartadas de acordo com as políticas locais de gestão de resíduos vigentes.

 

Fonte:

WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 20094

Recomendações sobre o uso de luvas em serviços de saúde. Secretaria do Estado de São Paulo / Divisão Epidemiologia Hospitalar

Total
0
Shares
Artigo anterior

Bunzl Saúde mostra alta tecnologia durante o 46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas 2019

Próximo artigo

Sarampo: Atenção para o risco de surto!

Posts relacionados