Preocupado com a Caxumba?

O aumento dos casos, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE-SP), notificados até o terceiro trimestre do ano de 2016, detectou um aumento de 82% comparado ao mesmo período do ano de 2015, concluindo que os casos acometidos têm como relação à falta de vacinação.
Entenda melhor sobre o vírus desta doença que se multiplica em várias regiões de São Paulo.
Entenda melhor sobre o vírus desta doença que se multiplica em várias regiões de São Paulo.

O vírus da caxumba (Parotidite Epidêmica) ou papeira, como a doença é conhecida também, causa um tipo de infecção que afeta diretamente as glândulas salivares aumentando uma ou mais glândulas próximas aos ouvidos, acarretando dificuldade para deglutir, mastigar, além de ocasionar também febre, calafrios, rosto inchado ou chegar a níveis elevados como: meningite, surdez, orquite (que é a inflamação dos testículos) nos homens, e ooforite nas mulheres (inflamação dos ovários), que pode causar esterilidade. Em gestantes, a caxumba pode causar aborto, má formação do feto e morte intrauterina.

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde (2016) comprovou que cerca de 20% a 30% dos casos em que a caxumba é diagnosticada no homem, há uma evolução para orquiepididimite (processo inflamatório que envolve os testículos e o epidídimo), enquanto nas mulheres, apenas 5% do total de casos estudados acometa ooforite. Considerada uma doença altamente contagiosa, (por meio do Paramyxovirus), a caxumba é transmitida por contato com as minúsculas gotículas de saliva infectadas, através da fala, espirros ou tosse, a partir da pessoa que está doente.

O aumento dos casos, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE-SP), notificados até o terceiro trimestre do ano de 2016, detectou um aumento de 82% comparado ao mesmo período do ano de 2015, concluindo que os casos acometidos têm como relação à falta de vacinação.

A vacina Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) é indicada para todos os indivíduos, a partir dos primeiros 12 meses de idade; e a segunda dose Tetraviral aos 15 meses de vida. Crianças com o reforço realizado de acordo com o caderno de vacinas são consideras imunes não havendo necessidade de vacinar na fase adulta.

Para ajudar a compreender melhor, seguem informações resumidas (alguns alertas, sintomas e prevenção), por meio do quadro abaixo:

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Fonte: FioCruz/Ministério da Saúde – Divisão de Imunização | Imagens: Divulgação

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