Como a tecnologia está mudando o cenário dos diagnósticos médicos 

Você já se perguntou como a tecnologia tem mudado o cenário dos diagnósticos médicos? Preparamos este conteúdo pensando nessa pergunta. 

 
A tecnologia está sempre em desenvolvimento, inclusive em ritmo acelerado. Isso significa que a cada mês temos novidades no mercado, como novos sensores, novos métodos de processamento de sinais e hardwares inovadores. 

Você já se perguntou como a tecnologia tem mudado o cenário dos diagnósticos médicos? Preparamos este conteúdo pensando nessa pergunta. 

Continue lendo! 

Uma médica olhando em um tablet o resultado do exame do paciente.


 
 

Desenvolvimento de hardware 

Os hardwares são as peças que usamos para montar equipamentos. Ou seja, em um computador: o monitor é um hardware, o mouse é outro, e todos os componentes internos são hardware separados — que unidos formam o computador. 

A evolução dos hardwares acompanha o surgimento de novos materiais, por isso a física é tão importante para as novas tecnologias. 

Vamos explorar este tópico com mais detalhes. 

Novos materiais 

Para melhorar os hardwares existentes, a melhor estratégia é investir em materiais mais eficientes. E isso é feito com constância nos dias de hoje. 

Os semicondutores dominam e controlam o mercado de tecnologia. Basicamente esses materiais possuem “atalhos” no percurso dos elétrons, permitindo uma fácil transmissão de informação de um ponto a outro. 

Hoje, muito se fala sobre supercondutores, um dos principais materiais usados no computador quântico, por exemplo, mas essa tecnologia está muito longe da comercialização, dada a dificuldade de lidar com ela. 

Quanto melhores os materiais, mais poderosos os hardwares! 

Componentes mais poderosos 

Os componentes, no contexto de hardware, são os elementos que compõem as peças. Em geral, estamos falando de transistores, resistores, capacitores e assim por diante. 

O principal atributo de um componente de qualidade é sua precisão. Ou seja, existem resistores de 5 Ohm +/- 5%. Ou seja, a resistência fica entre 4,75 e 5, 25 Ohm.  

Componentes mais robustos possuem precisão de +/- 0,01%, trazendo mais segurança na hora de efetuar operações elétricas. 

Quanto maior a precisão, melhores são os resultados dos hardwares que os utilizam. 

Protocolos de comunicação atualizados 

Esse tópico é um pouco complexo demais para o escopo deste artigo, mas vamos fazer uma introdução didática sobre ele. 

Ao longo dos anos, notou-se que um mesmo cabo poderia transmitir mais rápido ou menos rápido uma informação, a depender da forma como ele fazia isso. 

Essa “forma” é o protocolo de comunicação, modelo utilizado para transmitir informações através de hardwares. 

É por isso que existem entradas USB diferentes, como a USB 1.0 e a USB 2.0. O hardware é o mesmo, mas a forma de comunicação, não. 

Otimização de soluções de software 

Vimos a importância do desenvolvimento de hardware, porém, o diagnóstico médico não avança somente nessa frente. O software, o programa que o hardware executa, também tem papel central para a medicina. 

Nesta seção, vamos explorar como isso é feito! 

Novos métodos de processamento de sinais 

No que tange à física dos equipamentos diagnósticos, tudo é um sinal. Ou seja, o raio X, quando atravessa o corpo humano e interage com o filme, registra um sinal naquela região. 

Portanto, a forma como processamos e separamos o sinal do ruído é vital para um bom diagnóstico médico — e uma luta incansável para os cientistas dessa frente. 

Desenvolvimento de linguagens de programação 

As linguagens de programação estão sujeitas a melhorias contínuas. Até mesmo o C/C++ usado na programação de hardwares complexos evoluiu com o passar dos anos. 

Uso de inteligência artificial 

A inteligência artificial é um tema em pauta atualmente. Nos diagnósticos médicos, elas são usadas tanto na melhoria de imagens quanto na predição de doenças, tendo como base informações coletadas do paciente. 

A IA consegue antever um infarto, por exemplo, se alimentada com os dados certos de um paciente.  

Surgimento do Big Data 

O Big Data é uma consequência natural do constante uso de hardware para coletar informações. Em resumo, são bancos de dados imensos, cheios de dados coletados do mundo real. 

Nesses bancos gigantescos, podemos encontrar correlações e tendências em saúde, de alto interesse para órgãos públicos e empresas privadas. 

Avanços no consumo de informação 

Falamos sobre a coleta e o processamento de dados, mas, por si só, esses dados não valem muita coisa. Nós queremos a informação, ou seja, o que todos esses dados estão tentando falar para nós. 

É por isso que o consumo de informação também é importante para o diagnóstico médico, como veremos a seguir. 

Tecnologia em nuvem 

Imagine a seguinte cena: cerca de 5% da população precisa tirar ao menos um raio x por ano. Na cidade de São Paulo há mais de 40 milhões de habitantes, e 5% significa 2 milhões de chapas de raio x. 

Onde tudo isso fica armazenado? É um problemão! 

Por sorte, a tecnologia em nuvem surgiu, assim como a digitalização de exames médicos. Hoje, esses 2 milhões de chapas ficam na nuvem devidamente categorizadas, facilitando seu consumo por médicos e pacientes. 

Esse pequeno detalhe agiliza o processo de diagnóstico médico. 

Aparelhos vestíveis 

Há alguns anos, se você quisesse aferir sua pressão arterial seria preciso ir até um hospital. Hoje, existem relógios inteligentes que fazem essa medida rapidamente — e até registram-na em seu celular. 

Os vestíveis estão cada dia mais populares, com diversas novidades surgindo todos os anos. 

Telemedicina 

A telemedicina foi importantíssima na hora de lidar com a crise sanitária global que vivemos recentemente.  

Basicamente, esse termo significa colocar paciente e médico em contato, sem necessariamente estarem no mesmo ambiente físico. 

Portanto, uma informação transmitida de um médico para um paciente, via WhatsApp, por exemplo, é considerada telemedicina. 

Essa troca de informação rápida ajuda muito na hora de diagnosticar e decidir os próximos passos do paciente. 

Predição de doenças 

Por fim, temos a tecnologia mostrando todo seu potencial diagnóstico que, na verdade, chega a extrapolar as paredes do “diagnóstico” e tocar no “preditivo”. 

Embora pareça mágico, na verdade é somente uma correlação de diversos dados sobre um mesmo paciente, tomando como base casos anteriores. 

Essa análise mais profunda da saúde do paciente é capaz de antever possíveis doenças com boa exatidão, agilizando medidas preventivas. 

Quer mais conteúdos informativos como este? Fique nessa página! 

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